A Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, em parceria com a Associação dos Moradores do Bairro Novo Progresso II (Amonp), tem realizado várias ações de assistência aos idosos e idosas neste momento de pandemia.
O trabalho conjunto tem como objetivo mobilizar a população para melhorar a qualidade de vida e intermediar o acesso às políticas sociais de saúde, educação, esporte, cultura, segurança e infraestrutura aos moradores em situação de vulnerabilidade social. Para isso, são promovidas ações de cidadania, atividades socioeducativas, de esporte, lazer, cultura, saúde, segurança alimentar e geração de renda.
As ações da parceria, coordenadas pela Superintendência de Políticas Públicas para a Pessoa Idosa, vão ao encontro da meta do governo da prefeita Marília Campos de priorizar essa população, dando mais dignidade a ela, por meio de políticas públicas, aponta o secretário Marcelo Lino.
“O governo tem o compromisso de construir uma cidade para todos e todas, e de consolidar uma política para a pessoa idosa, atendendo essa parcela da população nas mais diversas possibilidades. Neste período de pandemia, estamos reinventando e criando novas metodologias para que a população idosa consiga acessar os serviços oferecidos pela Secretaria, por meio de parcerias, como essa com a Amonp. Temos buscado o uso de ferramentas tecnológicas, além de empoderar as pessoas idosas para utilizar esses recursos”, disse o secretário.
É feita a doação de cestas básicas, cestas nutricionais, kits de higiene pessoal, álcool gel, máscaras de proteção individual e fraldas geriátricas, com o objetivo de fornecer proteção emergencial neste período de crise causada pelo coronavírus. As doações são viabilizadas pela rede de parceiros da associação.
Também são feitos os seguintes atendimentos:
- Disque Carinho: 2.060 contatos telefônicos mensais com o objetivo de escutar e acolher as pessoas idosas criando oportunidade para expressarem seus desconfortos, medos, inseguranças em um ambiente de apoio para que possam lidar com este momento de forma mais leve e segura, com menos ansiedade e com possibilidades de elaborarem sentidos para o que estão vivendo; - Grupos virtuais de artesanato, alongamento, oficina de memória, troca de vivências e ações de comunicação sobre as medidas de prevenção ao coronavírus; - Envio de vídeos compartilhados durante a semana, por meio de grupos de WhatsApp. Os vídeos são gravados – uma vez por mês – pela comunicação da Secretaria, de acordo com a disponibilidade dos profissionais de cada área (exercício físico, artesanato, contação de histórias, dicas de internet e saúde, e bailão). - Seguindo as orientações sanitárias são realizadas visitas domiciliares para atualização de cadastros e encaminhamentos à rede de proteção social.
“Realizamos a gestão de uma política muito importante no nosso município, que é a política do idoso. Com o advento da pandemia, criamos metodologias juntamente com a Secretaria de Direitos Humanos, por meio da Superintendência, para poder chegar e atender esse público que hoje nos demanda algumas necessidades, dentre elas a de alimentação, de higiene e limpeza, e também o olhar psicológico quando realizamos as visitas domiciliares”, destaca o presidente da Amonp, Paulo Roberto da Silva, mais conhecido como Paulinho.
Ainda de acordo com ele, essa política é essencial, pois diminui a distância entre o poder público e os idosos, que se encontram afastados da convivência do dia a dia das suas comunidades.
Helena de Castro, 82 anos, participa dos grupos de idosos da Associação. “Estou sendo muito bem orientada e me sentindo muito bem. Recebo muito carinho, atenção e agradeço muito a cada um envolvido neste projeto”, disse.
Outra idosa satisfeita com o atendimento é Valda Dias, de 61 anos. “Sou assistida por esse trabalho feito com quem precisa de ajuda. São realizadas atividades para interagir, além das cestas nutricionais que doam. Temos tudo que precisamos. Também recebemos kit de higiene, principalmente porque na pandemia existe essa preocupação com a limpeza, e às vezes faltam produtos para nós, e eles nos ajudam com isso”, contou ela.
Repórter Raquel Lopes Fotografia Divulgação Amonp